A burguesia
A burguesia originou-se dos chamados “burgos” medievais e ascendeu
como uma classe social de destaque com o advento do Renascimento
Urbano, formada, sobretudo, por comerciantes.
Os burgueses organizavam-se em associações ou guildas. Já os artesãos,
outra classe predominante na Era Moderna, se estabeleciam nas chamadas
corporações de ofício.
FONTE: CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA DA UNIMES (2010)
The economy has profound respect for human life. When men began to negotiate with each other and maintain trade relation with peers, going to assign values to things, objects, goods and labor power, humanity has known the notion of wealth and so called economy. Economics are concepts of values that govern life in society. (By Administrator Valdemir Mota de Menezes)
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
MERCANTILISMO
As conseqüências do mercantilismo para a Europa foram
o desenvolvimento do Estado Moderno absolutista através
da geração de riquezas e a expansão colonial.. Cada país
mercantilista passou a ter então uma área de atuação com mercado consumidor
e fornecedor de matérias primas que era a função das colônias.
Os principais defensores do mercantilismo, como Thomas
Mun (1571-1641) na Grã-Bretanha ou Jean-Baptiste Colbert
(1619 -1683) na França nunca empregaram esse termo. Sua
divulgação coube a Adam Smith, autor da Riqueza das Nações — obra
fundante da economia política — e um dos maiores críticos da política
mercantista.
FONTE: LICENCIATURA EM HISTÓRIA DA UNIMES (2010)
o desenvolvimento do Estado Moderno absolutista através
da geração de riquezas e a expansão colonial.. Cada país
mercantilista passou a ter então uma área de atuação com mercado consumidor
e fornecedor de matérias primas que era a função das colônias.
Os principais defensores do mercantilismo, como Thomas
Mun (1571-1641) na Grã-Bretanha ou Jean-Baptiste Colbert
(1619 -1683) na França nunca empregaram esse termo. Sua
divulgação coube a Adam Smith, autor da Riqueza das Nações — obra
fundante da economia política — e um dos maiores críticos da política
mercantista.
FONTE: LICENCIATURA EM HISTÓRIA DA UNIMES (2010)
GLOBALIZAÇÃO
Depoimento 1:
A globalização está multiplicando a riqueza e desencadeando forças produtivas numa escala sem precedentes. Tornou universais valores como a democracia e a liberdade. Envolve diversos processos simultâneos: a difusão internacional da notícia, redes como a Internet, informações sobre meio ambiente e direitos humanos e a imigração econômica global.
Fernando Henrique Cardoso
Depoimento 2:
(...) Quando a globalização é usada para melhorar a vida das pessoas, descobrindo um remédio, por exemplo, ela é positiva. Mas a tendência é de que se desconsidere o ser humano, aumentando o desemprego.
Vicente Paulo da Silva (sindicalista)
Depoimento 3:
(...) Se o brasileiro não tem preço competitivo, pede para uma empresa da Índia. Mas, ao mesmo tempo em que traz riscos, a globalização cria oportunidades. A única barreira que fica entre países e empresas é a da competência.
Sérgio Abranches (cientista político)
Depoimentos retirados da Revista Veja. São Paulo, 3 abr. 1996. p. 82, 84, 87-9
A globalização está multiplicando a riqueza e desencadeando forças produtivas numa escala sem precedentes. Tornou universais valores como a democracia e a liberdade. Envolve diversos processos simultâneos: a difusão internacional da notícia, redes como a Internet, informações sobre meio ambiente e direitos humanos e a imigração econômica global.
Fernando Henrique Cardoso
Depoimento 2:
(...) Quando a globalização é usada para melhorar a vida das pessoas, descobrindo um remédio, por exemplo, ela é positiva. Mas a tendência é de que se desconsidere o ser humano, aumentando o desemprego.
Vicente Paulo da Silva (sindicalista)
Depoimento 3:
(...) Se o brasileiro não tem preço competitivo, pede para uma empresa da Índia. Mas, ao mesmo tempo em que traz riscos, a globalização cria oportunidades. A única barreira que fica entre países e empresas é a da competência.
Sérgio Abranches (cientista político)
Depoimentos retirados da Revista Veja. São Paulo, 3 abr. 1996. p. 82, 84, 87-9
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
ARTE DE HACER FORTUNA
El arte de hacer fortuna
21.08.2010 | Eduardo Constantini, empresario fanático del deporte, cuenta cómo hizo su primer millón en un «país inconsistente»
21.08.2010 | Eduardo Constantini, empresario fanático del deporte, cuenta cómo hizo su primer millón en un «país inconsistente»
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
SHOPPING
FONTE DA INFORMAÇÃO ABAIXO:
http://iguatemi.infoinvest.com.br/static/ptb/mercado_sc_brasil.asp?menu_secao=menu_companhia
No Brasil, o primeiro shopping center inaugurado foi o Iguatemi São Paulo, em 1966. Na década de 70, sete novos empreendimentos foram iniciados, mas foi na década de 90 em que se construiu o maior número de shopping centers.
Em meados da década de 90, observou-se uma onda de crescimento, impulsionado por fatores específicos como
* sucesso de alguns empreendimentos realizados na década de 80;
* a estabilidade econômica oriunda do plano econômico que implementou o Real, a partir de 1994; e
* o aumento da carteira de fundos de pensão que, como conseqüência, aumentou seus investimentos em shopping centers, contribuindo significativamente para o desenvolvimento de novos empreendimentos.
Impulsionado pelos fatores acima, o número de empreendimentos cresceu de forma acentuada até meados de 2000, quando o setor atingiu a marca de 230 unidades. No entanto, a partir deste período, o número de inaugurações começou a diminuir, ancorado principalmente pela escassez de recursos e formas de financiamento. Ao mesmo tempo, observou-se que o interesse dos fundos de pensão por novas construções reduziu-se substancialmente, dada a regulamentação vigente, cada vez mais restritiva quanto ao enquadramento de investimentos imobiliários como percentual de suas carteiras totais.
Segundo dados da ABRASCE, o cenário atual do setor é caracterizado muito mais pela consolidação dos empreendimentos já existentes do que pela acelerada expansão da base instalada, observada na década de 90.
http://iguatemi.infoinvest.com.br/static/ptb/mercado_sc_brasil.asp?menu_secao=menu_companhia
No Brasil, o primeiro shopping center inaugurado foi o Iguatemi São Paulo, em 1966. Na década de 70, sete novos empreendimentos foram iniciados, mas foi na década de 90 em que se construiu o maior número de shopping centers.
Em meados da década de 90, observou-se uma onda de crescimento, impulsionado por fatores específicos como
* sucesso de alguns empreendimentos realizados na década de 80;
* a estabilidade econômica oriunda do plano econômico que implementou o Real, a partir de 1994; e
* o aumento da carteira de fundos de pensão que, como conseqüência, aumentou seus investimentos em shopping centers, contribuindo significativamente para o desenvolvimento de novos empreendimentos.
Impulsionado pelos fatores acima, o número de empreendimentos cresceu de forma acentuada até meados de 2000, quando o setor atingiu a marca de 230 unidades. No entanto, a partir deste período, o número de inaugurações começou a diminuir, ancorado principalmente pela escassez de recursos e formas de financiamento. Ao mesmo tempo, observou-se que o interesse dos fundos de pensão por novas construções reduziu-se substancialmente, dada a regulamentação vigente, cada vez mais restritiva quanto ao enquadramento de investimentos imobiliários como percentual de suas carteiras totais.
Segundo dados da ABRASCE, o cenário atual do setor é caracterizado muito mais pela consolidação dos empreendimentos já existentes do que pela acelerada expansão da base instalada, observada na década de 90.
domingo, 11 de julho de 2010
INTRODUÇÃO A ECONOMIA
ProfRubensRamos | 13 de agosto de 2009
Aula introdutiória. Apresenta os dois temas principais da economia (escassez e eficiência), a divisão básica da economia em microeconomia e macroeconomia, a questão da decisões econômicas (eficiência alocativa e eficiência distribuitiva) e a idéia de fronteira de possibilidade de produção.
Aula introdutiória. Apresenta os dois temas principais da economia (escassez e eficiência), a divisão básica da economia em microeconomia e macroeconomia, a questão da decisões econômicas (eficiência alocativa e eficiência distribuitiva) e a idéia de fronteira de possibilidade de produção.
sábado, 23 de janeiro de 2010
CRISE DO CAPITALISMO
CRISE DO CAPITALISMO
No site http://www.administradores.com.br os autores produziram um resumo excelente sobre o desenvolvimento econômico no século XX, principalmente sobre o fenômeno da GLOBALIZAÇÃO que desde a década de 1980 passou a levar toda a humanidade para uma corrida louca em busca da modernização, poderio econômico, automação, infra-estrutura, informação, novas tecnologias.
Ao mesmo tempo em que todas as nações procuram enriquecer, elas se viram fragilizadas pelo risco de que a quebra de um país pode comprometer toda a cadeia econômica global. O autor do texto: “Modo de produção capitalista e suas crises, concorrência e competitividade do século XXI. Alma dos negócios ou era da conquista?” mostra em breve relato as crises econômicas que marcaram o capitalismo global do final do século XX. Isso nos leva a uma reflexão sobre o caminho que a humanidade esta traçando, e que as riquezas que estão sendo produzidas pela humanidade se não forem distribuídas de forma justa poderão afastar os ricos dos pobres em uma distancia nunca antes vista na historia. Estamos perdendo o senso e razão da existência humana, já não basta ter o suficiente para sobreviver, agora se busca conforto, comodidade, luxo, marcas, enfim, uma busca infinita com avareza ao crescimento econômico contínuo e que “vença os melhores.”
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PRODUÇÃO CAPITALISTA E SUAS CRISES
Um dos traços marcantes da historia das ultimas décadas do século XX é a caminhada acelerada rumo ao mundo globalizado. De forma ampla, a palavra globalização indica o aceleramento do tempo histórico, resultante da expansão do mercado e da intensificação do comércio. Na base desse processo está o aumento da velocidade das comunicações e dos transportes , devido sobretudo ao extraordinário desenvolvimento da informática .
As mudanças que conduzem as sociedades para a globalização produzem a sensação de um mundo menor. Afinal, imagens, noticiam, bens culturais de qualquer parte do planeta estão ao alcance de todos, ao menos daqueles que podem pagar por eles. Uma das características da nova época é a integração dos mercados e a formação de blocos econômicos. Nesse cenário, cresceu o papel das empresas transnacionais, particularmente as do setor bancário e financeiro. A revolução tecnológica propiciada pelos computadores permite o fluxo instantâneo de capital financeiro pelos mais variados mercados do mundo. Na área cultural, a globalização proporcionou a emergência de uma cultura global.
É certo que nesse movimento prevalece uma hegemonia da cultura norte-americana, mas se verifica também uma síntese de múltiplas manifestações originárias de diversas regiões do planeta, que se interpenetram graças aos meios de comunicação. Mas o mundo globalizado está muito longe da perfeição. Nesse processo, são evidentes o aumento das diferenças entre países ricos e pobres e o enfraquecimento dos Estados nacionais, cada vez mais subordinados ao poderio das corporações mundiais. A década de 1980 é marco para o processo de globalização. A partir dessa época, o desenvolvimento da informática ligada ás telecomunicações facilitou a circulação de mercadorias e de capitais. Ao mesmo tempo, os mercados nacionais se abriram com a queda de barreiras alfandegárias e os países emergentes procuravam obter grandes somas de investimentos para suas economias.
A globalização reúne assim, em sua origem, desenvolvimento tecnológico e estratégias econômicas. Na década de 1970, a crise do petróleo e os gastos com a corrida armamentista da guerra fria colocaram o capitalismo na iminência de uma grave crise. Os Estados Unidos passaram então a pressionar por uma abertura dos mercados mundiais, com o objetivo de aumentar os fluxos de capitais para o país. O dinamismo do capital financeiro se apóia no desenvolvimento tecnológico, que permite o deslocamento de dinheiro de um país para outro em segundos, ao simples toque de uma tecla. Em grande parte, trata-se de uma imensa quantidade de capital volátil, que pode sair rapidamente de um pais onde se anuncia crises, voltar atraídos por juros altos e sair novamente ao menor sinal de perigo. Atualmente, os deslocamentos desse capital em busca de lucros rápidos representam transações em torno de 2 a 3 trilhões de dólares diariamente . Na esteira da globalização, o modo de produção de mercadorias sofreu importantes mudanças.
Desde a revolução industrial, no final do século XVIII, acreditava-se que cada país deveria buscar sua independência econômica por meio da industrialização. Esse era um caminho seguro para sair do atraso econômico e melhorar as condições de vida da população. No fim do século XX, esse projeto tornou-se mais difícil. As perspectiva de lucros levaram as grandes empresas a redimensionar suas atividades. Por um lado, o objetivo passa a ser a redução do capital investido diretamente na produção. Por outro lado, procura-se ampliar os investimentos na pesquisa e concepção de novos produtos. A tarefa da fabricação é transferida para industrias instaladas em países periféricos, que mantêm como vínculo com as grandes empresas apenas contratos de fornecimento de mercadorias. Os rápidos meios de transportes permitem que os novos produtos sejam distribuídos em todos os lugares do mundo, com lucros fabulosos.
Garantir o direito dos consumidores e combater o controle do mercado por uma única empresa são regras essenciais no mundo atual. Entretanto, no quadro da globalização, a definição de limites á formação de empresas transacionais gigantes são difíceis. A competição acirrada provoca a criação de imensos conglomerados empresariais por meio de fusões e incorporações , para diminuir custos e aumentar a capacidade competitiva . No setor automobilístico, a previsão é que logo não haverá mais que cinco grandes montadoras em todo o mundo. A liberação dos mercados mundial permite que as empresas transnacionais vendam seus produtos em todas as partes do mundo, praticamente sem limites. Em conseqüência, a maior parte do comercio mundial é realizada entre essas empresas.
Como suas sedes se encontram nos países mais desenvolvidos, é fácil perceber o processo de concentração da riqueza mundial nesses países. O impacto da globalização sobre o mercado de trabalho foi imediato. A primeira conseqüência é aparentemente vantajosa para os países menos industrializados, pois houve uma tendência a transferir empregos das nações mais ricas para as mais pobres, em buscas de trabalhadores com salários mais baixos e menores benefícios sociais.Nesse processo, os países do leste asiático, especialmente os emergentes, foram os mais beneficiados. Mas essa redistribuição se mostra perversa, ao transferir para os países pobres a parte menos nobre e rentável da produção de bens. A segunda conseqüência foi o corte sistemático de numerosos postos de trabalho. Em nome da eficiência, condição indispensável para vencer a concorrência, as empresas eliminaram empregos.
Surgiu, assim o chamado desemprego estrutural. É estrutural porque se deve á tendência crescente de substituir a mão-de-obra por mecanismos e procedimentos resultantes do desenvolvimento tecnológicos, sobretudo dos processos de automação. Nas fabricas de automóveis, cada robô dispensa dezenas de trabalhadores de suas funções. Nos bancos, os caixas automáticos tomaram o lugar de homens e mulheres, o mesmo acontece nos escritórios, onde a informação eliminou um sem-número de funções. Diante desse quadro, ganharam importância os programas de re-qualificação profissional. Os trabalhadores que perdem o emprego necessitam ser treinados para trabalhar em setores de expansão. Tarefa difícil, pois a maior parte dos novos empregos surge na área da informática, que requer demorada formação profissional.
Esse processo coloca a preparação de novas gerações na ordem do dia: é necessário habilitar os jovens para um mundo globalizado, de alta tecnologia. No mundo do trabalho atual é inevitável o desaparecimento de muitas funções tradicionais. Na era da automação, da revolução tecnológica, da informática e da biotecnologia, as fábricas tradicionais desaparecerão. O emprego em massa do operário deixará de existir. O mesmo pode ocorrer nas atividades agrícolas, atingidas pelo impacto da automação e da engenharia genética. O emprego formal será raro e disputado por uma elite profissional extremamente qualificada e bem paga; o desemprego tende a concentrar-se nas camadas menos favorecidas, com reduzida instrução escolar . A mudança no comercio internacional beneficiou as nações mais ricas. Anteriormente, os países em via de desenvolvimento já sofriam com constantes déficits na balança comercial, pois os produtos primários que exportava eram mais baratos que as mercadorias que exportavam eram mais baratos que as mercadorias industrializadas que importavam. Esse desequilíbrio hoje é maior.
O principal motivo é a diminuição das barreiras no setor de serviços, exatamente a área mais competitiva, que mais cresce na economia mundial e gera maior número de empregos. Para muitos o processo de globalização é inevitável. Por esse ponto de vista, caberia a cada sociedade se ajustar o mais rápido possível á globalização e tirar dela o melhor proveito, sob pena de ser destruída econômica e culturalmente. Entretanto, o preço a ser pago por isso pode ser a perda da própria identidade. Mas já existem inúmeras experiências para enfrentar esse processo de uniformização mundial. Um exemplo é a reunião de países em grupos regionais.Ao se fortalecerem, esses grupos podem fazer frente ao poderio dos países desenvolvidos, principais beneficiários desse processo.
Apesar de formada por muitas das economias mais ricas do planeta, a união européia é um exemplo de como enfrentar o poderio norte-americano. Na América Latina, a criação do Mercosul (mercado comum do sul), envolvendo o Brasil, a Argentina, o Uruguai e o Paraguai, tem dado resultados positivos. Em todos os continentes, a tendência á formação de blocos comerciais é uma característica dominante. Os Estados Unidos perceberam essa tendência e, com o Canadá e o México, formaram o Nafta (Acordo Norte Americano de livre comercio) . Outra alternativa é utilizar a tecnologia do mundo globalizado para fortalecer características locais. No Brasil, por exemplo, há alguns anos parecia que a música pop norte-americana se tornaria absolutamente dominante. Surpreendentemente, a partir de 1994, músicas de características tipicamente brasileiras –sertaneja , axé e pagode- passaram a liderar o mercado.
Colaborou para isso o fato de os aparelhos de som terem ficado mais baratos. Apesar de controlada por grandes empresas transnacionais, a musica brasileira conquista o publico e consegue atrair investimentos para o país. As crises no sistema capitalista são constantes. Muitas resultam da superprodução, quando a produção excede a capacidade do consumo; outras do subconsumo, quando o baixo poder aquisitivo do conjunto de consumidores impossibilita a compra das mercadorias produzidas. Excepcionalmente, as crises podem resultar da ação de grupos que controlam setores estratégicos da produção. Em uma economia global, qualquer crise regional pode se tornar mundial.Como vimos o desenvolvimento tecnológico no setor da informação e dos meios de transportes criou condição para o fortalecimento do setor financeiro. Num simples apertar de botão é possível deslocar milhões de dólares de um lugar para outro.
Para os investidores, isso significa a possibilidade de lucros rápidos; mas, para as economias regionais pode significar graves problemas. O capital volátil não tem nenhum compromisso com a produção, com a população ou com o país. Ao menor sinal de instabilidade, as aplicações são redistribuídas e os países mais frágeis perdem grandes somam de investimentos. Forma-se uma verdadeira bola de neve, que atinge todas as economias, com prejuízos maior para aqueles com pequena capacidade de defesa. Em momentos de instabilidade, a tendência dos países ameaçados é aumentar a taxa de juros paga aos investidores internacionais para impedir a saída dos investimentos e , se possível ,atrair outros. Num determinado momento, os compromissos assumidos podem tornar-se impossíveis de ser pagos, gerando uma crise de confiança que afugentará os investidores de capital especulativo. A situação se torna insustentável , com a quebra de empresas, desemprego, desvalorização monetária e propaga da crise para os mercados mundiais.
Com pequenas variações, foi isso que ocorreu com o México em 1994,com vários países asiáticos em 1997 e com o Brasil em 1997 e 1999. A partir de julho de 1997, surgiram indícios de que nem tudo ia bem com os tigres asiáticos, que tinham conhecido um vertiginoso crescimento econômico nos vinte anos anteriores. Em países como Tailândia, Indonésia, Filipinas e Malásia vieram a tona dificuldades para equilibrar as contas externas, saldar dividas de curto prazo e a situação difícil dos bancos, ameaçados de não receber o dinheiro por eles emprestados. O quadro levou investidores a substituírem suas aplicações em ações de empresas estabelecidas nesses mercados por moedas de economias fortes, como a norte-americana. Isso provocou a queda do valor das ações nas bolsas e a desvalorização das moedas locais; uma onda inflacionaria tomou conta desses países.
A desvalorização monetária tem um duplo efeito. De um lado, favorece as exportações, já que as mercadorias ficam mais baratas no mercado internacional. De outro, provoca a recessão, já que encarece as importações, aumenta a dívida em moeda estrangeira, quebra empresas e provoca o desemprego. A crise dos tigres asiáticos se alastrou rapidamente.Em outubro de 1997, atingiu Hong Kong e chegou ao Brasil. Aqui, para impedir a fuga de capitais, os juros foram elevados; e para impedir a desvalorização do real, o Banco Central vendeu 9 bilhões de dólares de suas reservas cambiais. Os juros elevados, se por um lado atraem o capital estrangeiro, por outro paralisam os investimentos na economia. As contas dos governos ficam ainda mais vulneráveis, pois se amplia o desequilíbrio orçamentário, já que as dívidas do Estado precisam ser pagas com juros altos. O resultado inevitável é a recessão.
Para os países ricos a instabilidade não interessa, porque diminui suas exportações, além de comprometer seus capitais investidos na região em crise. Por isso, o FMI (Fundo Monetário Internacional) organizou o socorro aos países da Ásia, concedendo empréstimos para equilibrar as finanças dos países atingidos. Apesar disso, a crise se alastrou ainda mais e até a economia do Japão, a segunda do mundo, foi atingida. Percebe-se então que esses países mantinham em alguns pontos uma prosperidade fictícia e um sistema financeiro debilitado pelos empréstimos feitos aos tigres asiáticos. Com a crise da economia japonesa, a bolsa de Nova York se desestabilizou, repercutindo em todas as bolsas do planeta. Em agosto de 1998, foi a vez da Rússia ter sua economia destroçada. A situação no país chegou a um ponto insustentável. Para saldar suas dívidas entre julho e dezembro, o país precisava de 40 bilhões de dólares. Dispunha de apenas 8,5 bilhões.
A situação econômica era calamitosa: a industria sucateada, a arrecadação de impostos insuficientes, a sonegação brutal. Para tentar segurar o capital estrangeiro, a taxa de juros subiu para 60% ao ano. Mas, com medo de levar um calote, os investidores reagiram desconfiados. Os Estados Unidos tentaram socorrer o país, promovendo, por meio do FMI, um pacote de ajuda de 22 bilhões de dólares. Em vão. Em agosto, a economia russa desabou. O presidente Boris Iestsin declarou moratória (suspensão do pagamento) da dívida externa das empresas privadas e da dívida interna do governo. O roblo sofreu uma desvalorização de 75% em relação ao dólar. A crise russa repercutiu em todo o mundo, deixando mais uma vez a nu a fragilidade e a instabilidade do mundo globalizado: até o dólar canadense foi desvalorizado, atingindo a menor cotação em 140 anos.
A desconfiança atingiu novamente os investimentos feitos no Brasil, que começou a perder divisas em ritmo acelerado.Em janeiro de 1999, o governo brasileiro foi obrigado a liberar câmbio e assistir á desvalorização do real, com enormes conseqüências em toda a vida toda a vida econômica e política do país. A crise asiática fez crescer a consciência de que a conseqüência de que é preciso conter o efeito destruído do capital especulativo. Sem regulamentação eficiente, ele pode provocar uma crise mundial de vastas proporções. Os países mais ricos não têm interesse numa desestabilização mundial do sistema globalizado. Aparentemente, a crise beneficia suas economias.Porque leva os investidores a fugirem dos mercados de risco e a buscarem a segurança do investimento em títulos como o do tesouro dos Estados Unidos. Em contrapartida, pode entorpecer o consumo mundial, provocando uma grande recessão. Isso explica por que os países ricos, e em especial os Estados Unidos, têm mobilizado o socorro mais rápido possível aos países ameaçados.
Em 1994, por exemplo, os Estados Unidos destinaram 50 bilhões de dólares ao México, propiciando sua recuperação econômica. Movidos por seus próprios interesses, os norte-americanos têm posto em funcionamento uma rede de segurança internacional, com a finalidade de contornar crises localizadas e impedir que elas se alastrem para o conjunto da economia mundial. Mas isso não basta. É preciso criar instituições da mundialização, especialmente a ação dos capitais especulativos. O mundo esta atravessando um período de transição, as novas técnicas deram margem ao surgimento de problemas que têm de ser mais investigados e resolvidos. Sabe-se que a humanidade de hoje tem habilidade de desenvolver-se de uma forma sustentável, entretanto é preciso garantir as necessidades do presente sem comprometer as habilidades das futuras gerações, com isso o grande desafio é provar-se, em meio á incerteza, que a esperança será capaz de triunfar sobre o medo.
No site http://www.administradores.com.br os autores produziram um resumo excelente sobre o desenvolvimento econômico no século XX, principalmente sobre o fenômeno da GLOBALIZAÇÃO que desde a década de 1980 passou a levar toda a humanidade para uma corrida louca em busca da modernização, poderio econômico, automação, infra-estrutura, informação, novas tecnologias.
Ao mesmo tempo em que todas as nações procuram enriquecer, elas se viram fragilizadas pelo risco de que a quebra de um país pode comprometer toda a cadeia econômica global. O autor do texto: “Modo de produção capitalista e suas crises, concorrência e competitividade do século XXI. Alma dos negócios ou era da conquista?” mostra em breve relato as crises econômicas que marcaram o capitalismo global do final do século XX. Isso nos leva a uma reflexão sobre o caminho que a humanidade esta traçando, e que as riquezas que estão sendo produzidas pela humanidade se não forem distribuídas de forma justa poderão afastar os ricos dos pobres em uma distancia nunca antes vista na historia. Estamos perdendo o senso e razão da existência humana, já não basta ter o suficiente para sobreviver, agora se busca conforto, comodidade, luxo, marcas, enfim, uma busca infinita com avareza ao crescimento econômico contínuo e que “vença os melhores.”
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PRODUÇÃO CAPITALISTA E SUAS CRISES
Um dos traços marcantes da historia das ultimas décadas do século XX é a caminhada acelerada rumo ao mundo globalizado. De forma ampla, a palavra globalização indica o aceleramento do tempo histórico, resultante da expansão do mercado e da intensificação do comércio. Na base desse processo está o aumento da velocidade das comunicações e dos transportes , devido sobretudo ao extraordinário desenvolvimento da informática .
As mudanças que conduzem as sociedades para a globalização produzem a sensação de um mundo menor. Afinal, imagens, noticiam, bens culturais de qualquer parte do planeta estão ao alcance de todos, ao menos daqueles que podem pagar por eles. Uma das características da nova época é a integração dos mercados e a formação de blocos econômicos. Nesse cenário, cresceu o papel das empresas transnacionais, particularmente as do setor bancário e financeiro. A revolução tecnológica propiciada pelos computadores permite o fluxo instantâneo de capital financeiro pelos mais variados mercados do mundo. Na área cultural, a globalização proporcionou a emergência de uma cultura global.
É certo que nesse movimento prevalece uma hegemonia da cultura norte-americana, mas se verifica também uma síntese de múltiplas manifestações originárias de diversas regiões do planeta, que se interpenetram graças aos meios de comunicação. Mas o mundo globalizado está muito longe da perfeição. Nesse processo, são evidentes o aumento das diferenças entre países ricos e pobres e o enfraquecimento dos Estados nacionais, cada vez mais subordinados ao poderio das corporações mundiais. A década de 1980 é marco para o processo de globalização. A partir dessa época, o desenvolvimento da informática ligada ás telecomunicações facilitou a circulação de mercadorias e de capitais. Ao mesmo tempo, os mercados nacionais se abriram com a queda de barreiras alfandegárias e os países emergentes procuravam obter grandes somas de investimentos para suas economias.
A globalização reúne assim, em sua origem, desenvolvimento tecnológico e estratégias econômicas. Na década de 1970, a crise do petróleo e os gastos com a corrida armamentista da guerra fria colocaram o capitalismo na iminência de uma grave crise. Os Estados Unidos passaram então a pressionar por uma abertura dos mercados mundiais, com o objetivo de aumentar os fluxos de capitais para o país. O dinamismo do capital financeiro se apóia no desenvolvimento tecnológico, que permite o deslocamento de dinheiro de um país para outro em segundos, ao simples toque de uma tecla. Em grande parte, trata-se de uma imensa quantidade de capital volátil, que pode sair rapidamente de um pais onde se anuncia crises, voltar atraídos por juros altos e sair novamente ao menor sinal de perigo. Atualmente, os deslocamentos desse capital em busca de lucros rápidos representam transações em torno de 2 a 3 trilhões de dólares diariamente . Na esteira da globalização, o modo de produção de mercadorias sofreu importantes mudanças.
Desde a revolução industrial, no final do século XVIII, acreditava-se que cada país deveria buscar sua independência econômica por meio da industrialização. Esse era um caminho seguro para sair do atraso econômico e melhorar as condições de vida da população. No fim do século XX, esse projeto tornou-se mais difícil. As perspectiva de lucros levaram as grandes empresas a redimensionar suas atividades. Por um lado, o objetivo passa a ser a redução do capital investido diretamente na produção. Por outro lado, procura-se ampliar os investimentos na pesquisa e concepção de novos produtos. A tarefa da fabricação é transferida para industrias instaladas em países periféricos, que mantêm como vínculo com as grandes empresas apenas contratos de fornecimento de mercadorias. Os rápidos meios de transportes permitem que os novos produtos sejam distribuídos em todos os lugares do mundo, com lucros fabulosos.
Garantir o direito dos consumidores e combater o controle do mercado por uma única empresa são regras essenciais no mundo atual. Entretanto, no quadro da globalização, a definição de limites á formação de empresas transacionais gigantes são difíceis. A competição acirrada provoca a criação de imensos conglomerados empresariais por meio de fusões e incorporações , para diminuir custos e aumentar a capacidade competitiva . No setor automobilístico, a previsão é que logo não haverá mais que cinco grandes montadoras em todo o mundo. A liberação dos mercados mundial permite que as empresas transnacionais vendam seus produtos em todas as partes do mundo, praticamente sem limites. Em conseqüência, a maior parte do comercio mundial é realizada entre essas empresas.
Como suas sedes se encontram nos países mais desenvolvidos, é fácil perceber o processo de concentração da riqueza mundial nesses países. O impacto da globalização sobre o mercado de trabalho foi imediato. A primeira conseqüência é aparentemente vantajosa para os países menos industrializados, pois houve uma tendência a transferir empregos das nações mais ricas para as mais pobres, em buscas de trabalhadores com salários mais baixos e menores benefícios sociais.Nesse processo, os países do leste asiático, especialmente os emergentes, foram os mais beneficiados. Mas essa redistribuição se mostra perversa, ao transferir para os países pobres a parte menos nobre e rentável da produção de bens. A segunda conseqüência foi o corte sistemático de numerosos postos de trabalho. Em nome da eficiência, condição indispensável para vencer a concorrência, as empresas eliminaram empregos.
Surgiu, assim o chamado desemprego estrutural. É estrutural porque se deve á tendência crescente de substituir a mão-de-obra por mecanismos e procedimentos resultantes do desenvolvimento tecnológicos, sobretudo dos processos de automação. Nas fabricas de automóveis, cada robô dispensa dezenas de trabalhadores de suas funções. Nos bancos, os caixas automáticos tomaram o lugar de homens e mulheres, o mesmo acontece nos escritórios, onde a informação eliminou um sem-número de funções. Diante desse quadro, ganharam importância os programas de re-qualificação profissional. Os trabalhadores que perdem o emprego necessitam ser treinados para trabalhar em setores de expansão. Tarefa difícil, pois a maior parte dos novos empregos surge na área da informática, que requer demorada formação profissional.
Esse processo coloca a preparação de novas gerações na ordem do dia: é necessário habilitar os jovens para um mundo globalizado, de alta tecnologia. No mundo do trabalho atual é inevitável o desaparecimento de muitas funções tradicionais. Na era da automação, da revolução tecnológica, da informática e da biotecnologia, as fábricas tradicionais desaparecerão. O emprego em massa do operário deixará de existir. O mesmo pode ocorrer nas atividades agrícolas, atingidas pelo impacto da automação e da engenharia genética. O emprego formal será raro e disputado por uma elite profissional extremamente qualificada e bem paga; o desemprego tende a concentrar-se nas camadas menos favorecidas, com reduzida instrução escolar . A mudança no comercio internacional beneficiou as nações mais ricas. Anteriormente, os países em via de desenvolvimento já sofriam com constantes déficits na balança comercial, pois os produtos primários que exportava eram mais baratos que as mercadorias que exportavam eram mais baratos que as mercadorias industrializadas que importavam. Esse desequilíbrio hoje é maior.
O principal motivo é a diminuição das barreiras no setor de serviços, exatamente a área mais competitiva, que mais cresce na economia mundial e gera maior número de empregos. Para muitos o processo de globalização é inevitável. Por esse ponto de vista, caberia a cada sociedade se ajustar o mais rápido possível á globalização e tirar dela o melhor proveito, sob pena de ser destruída econômica e culturalmente. Entretanto, o preço a ser pago por isso pode ser a perda da própria identidade. Mas já existem inúmeras experiências para enfrentar esse processo de uniformização mundial. Um exemplo é a reunião de países em grupos regionais.Ao se fortalecerem, esses grupos podem fazer frente ao poderio dos países desenvolvidos, principais beneficiários desse processo.
Apesar de formada por muitas das economias mais ricas do planeta, a união européia é um exemplo de como enfrentar o poderio norte-americano. Na América Latina, a criação do Mercosul (mercado comum do sul), envolvendo o Brasil, a Argentina, o Uruguai e o Paraguai, tem dado resultados positivos. Em todos os continentes, a tendência á formação de blocos comerciais é uma característica dominante. Os Estados Unidos perceberam essa tendência e, com o Canadá e o México, formaram o Nafta (Acordo Norte Americano de livre comercio) . Outra alternativa é utilizar a tecnologia do mundo globalizado para fortalecer características locais. No Brasil, por exemplo, há alguns anos parecia que a música pop norte-americana se tornaria absolutamente dominante. Surpreendentemente, a partir de 1994, músicas de características tipicamente brasileiras –sertaneja , axé e pagode- passaram a liderar o mercado.
Colaborou para isso o fato de os aparelhos de som terem ficado mais baratos. Apesar de controlada por grandes empresas transnacionais, a musica brasileira conquista o publico e consegue atrair investimentos para o país. As crises no sistema capitalista são constantes. Muitas resultam da superprodução, quando a produção excede a capacidade do consumo; outras do subconsumo, quando o baixo poder aquisitivo do conjunto de consumidores impossibilita a compra das mercadorias produzidas. Excepcionalmente, as crises podem resultar da ação de grupos que controlam setores estratégicos da produção. Em uma economia global, qualquer crise regional pode se tornar mundial.Como vimos o desenvolvimento tecnológico no setor da informação e dos meios de transportes criou condição para o fortalecimento do setor financeiro. Num simples apertar de botão é possível deslocar milhões de dólares de um lugar para outro.
Para os investidores, isso significa a possibilidade de lucros rápidos; mas, para as economias regionais pode significar graves problemas. O capital volátil não tem nenhum compromisso com a produção, com a população ou com o país. Ao menor sinal de instabilidade, as aplicações são redistribuídas e os países mais frágeis perdem grandes somam de investimentos. Forma-se uma verdadeira bola de neve, que atinge todas as economias, com prejuízos maior para aqueles com pequena capacidade de defesa. Em momentos de instabilidade, a tendência dos países ameaçados é aumentar a taxa de juros paga aos investidores internacionais para impedir a saída dos investimentos e , se possível ,atrair outros. Num determinado momento, os compromissos assumidos podem tornar-se impossíveis de ser pagos, gerando uma crise de confiança que afugentará os investidores de capital especulativo. A situação se torna insustentável , com a quebra de empresas, desemprego, desvalorização monetária e propaga da crise para os mercados mundiais.
Com pequenas variações, foi isso que ocorreu com o México em 1994,com vários países asiáticos em 1997 e com o Brasil em 1997 e 1999. A partir de julho de 1997, surgiram indícios de que nem tudo ia bem com os tigres asiáticos, que tinham conhecido um vertiginoso crescimento econômico nos vinte anos anteriores. Em países como Tailândia, Indonésia, Filipinas e Malásia vieram a tona dificuldades para equilibrar as contas externas, saldar dividas de curto prazo e a situação difícil dos bancos, ameaçados de não receber o dinheiro por eles emprestados. O quadro levou investidores a substituírem suas aplicações em ações de empresas estabelecidas nesses mercados por moedas de economias fortes, como a norte-americana. Isso provocou a queda do valor das ações nas bolsas e a desvalorização das moedas locais; uma onda inflacionaria tomou conta desses países.
A desvalorização monetária tem um duplo efeito. De um lado, favorece as exportações, já que as mercadorias ficam mais baratas no mercado internacional. De outro, provoca a recessão, já que encarece as importações, aumenta a dívida em moeda estrangeira, quebra empresas e provoca o desemprego. A crise dos tigres asiáticos se alastrou rapidamente.Em outubro de 1997, atingiu Hong Kong e chegou ao Brasil. Aqui, para impedir a fuga de capitais, os juros foram elevados; e para impedir a desvalorização do real, o Banco Central vendeu 9 bilhões de dólares de suas reservas cambiais. Os juros elevados, se por um lado atraem o capital estrangeiro, por outro paralisam os investimentos na economia. As contas dos governos ficam ainda mais vulneráveis, pois se amplia o desequilíbrio orçamentário, já que as dívidas do Estado precisam ser pagas com juros altos. O resultado inevitável é a recessão.
Para os países ricos a instabilidade não interessa, porque diminui suas exportações, além de comprometer seus capitais investidos na região em crise. Por isso, o FMI (Fundo Monetário Internacional) organizou o socorro aos países da Ásia, concedendo empréstimos para equilibrar as finanças dos países atingidos. Apesar disso, a crise se alastrou ainda mais e até a economia do Japão, a segunda do mundo, foi atingida. Percebe-se então que esses países mantinham em alguns pontos uma prosperidade fictícia e um sistema financeiro debilitado pelos empréstimos feitos aos tigres asiáticos. Com a crise da economia japonesa, a bolsa de Nova York se desestabilizou, repercutindo em todas as bolsas do planeta. Em agosto de 1998, foi a vez da Rússia ter sua economia destroçada. A situação no país chegou a um ponto insustentável. Para saldar suas dívidas entre julho e dezembro, o país precisava de 40 bilhões de dólares. Dispunha de apenas 8,5 bilhões.
A situação econômica era calamitosa: a industria sucateada, a arrecadação de impostos insuficientes, a sonegação brutal. Para tentar segurar o capital estrangeiro, a taxa de juros subiu para 60% ao ano. Mas, com medo de levar um calote, os investidores reagiram desconfiados. Os Estados Unidos tentaram socorrer o país, promovendo, por meio do FMI, um pacote de ajuda de 22 bilhões de dólares. Em vão. Em agosto, a economia russa desabou. O presidente Boris Iestsin declarou moratória (suspensão do pagamento) da dívida externa das empresas privadas e da dívida interna do governo. O roblo sofreu uma desvalorização de 75% em relação ao dólar. A crise russa repercutiu em todo o mundo, deixando mais uma vez a nu a fragilidade e a instabilidade do mundo globalizado: até o dólar canadense foi desvalorizado, atingindo a menor cotação em 140 anos.
A desconfiança atingiu novamente os investimentos feitos no Brasil, que começou a perder divisas em ritmo acelerado.Em janeiro de 1999, o governo brasileiro foi obrigado a liberar câmbio e assistir á desvalorização do real, com enormes conseqüências em toda a vida toda a vida econômica e política do país. A crise asiática fez crescer a consciência de que a conseqüência de que é preciso conter o efeito destruído do capital especulativo. Sem regulamentação eficiente, ele pode provocar uma crise mundial de vastas proporções. Os países mais ricos não têm interesse numa desestabilização mundial do sistema globalizado. Aparentemente, a crise beneficia suas economias.Porque leva os investidores a fugirem dos mercados de risco e a buscarem a segurança do investimento em títulos como o do tesouro dos Estados Unidos. Em contrapartida, pode entorpecer o consumo mundial, provocando uma grande recessão. Isso explica por que os países ricos, e em especial os Estados Unidos, têm mobilizado o socorro mais rápido possível aos países ameaçados.
Em 1994, por exemplo, os Estados Unidos destinaram 50 bilhões de dólares ao México, propiciando sua recuperação econômica. Movidos por seus próprios interesses, os norte-americanos têm posto em funcionamento uma rede de segurança internacional, com a finalidade de contornar crises localizadas e impedir que elas se alastrem para o conjunto da economia mundial. Mas isso não basta. É preciso criar instituições da mundialização, especialmente a ação dos capitais especulativos. O mundo esta atravessando um período de transição, as novas técnicas deram margem ao surgimento de problemas que têm de ser mais investigados e resolvidos. Sabe-se que a humanidade de hoje tem habilidade de desenvolver-se de uma forma sustentável, entretanto é preciso garantir as necessidades do presente sem comprometer as habilidades das futuras gerações, com isso o grande desafio é provar-se, em meio á incerteza, que a esperança será capaz de triunfar sobre o medo.
NEOLIBERALISMO
Li no site: ®BuscaLegis.ccj.ufsc.br
REVISTA N.º 25
Dezembro de 1992 - p. 51-60
O texto abaixo de Welber Barral
“Na exorcização destes simplismos é de se incluir o neo-liberalismo míope que pretende ver no desmantelamento do Estado uma espécie de solução mágica. Na realidade, embora garanta a curto prazo uma certa estabilidade pelo superávit decorrente da venda de empresas e cessação de investimentos em setores não rentáveis, a onda de privatizações torna as economias nacionais mais vulneráveis a crises internacionais, situação ainda mais temerária numa época de incertezas.”
Acho que o Estado não deve intervir na economia nacional de forma acentuada, devendo criar regras para favorecer a livre iniciativa e o empreendedorismo, o Estado não existe para produzir e gerenciar empresas mas para garantir a harmonia e a Ordem Pública entre seus filhos. Algumas empresas de setores estratégicos ate podem ficar sob o controle estatal, mas isso deve se limitar a segurança publica, quanto a siderurgia, extração de minério, extracao e refinamento de petróleo, e outros setores energéticos podem ficar sob o controle privativo.
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REVISTA N.º 25
Dezembro de 1992 - p. 51-60
O texto abaixo de Welber Barral
“Na exorcização destes simplismos é de se incluir o neo-liberalismo míope que pretende ver no desmantelamento do Estado uma espécie de solução mágica. Na realidade, embora garanta a curto prazo uma certa estabilidade pelo superávit decorrente da venda de empresas e cessação de investimentos em setores não rentáveis, a onda de privatizações torna as economias nacionais mais vulneráveis a crises internacionais, situação ainda mais temerária numa época de incertezas.”
Acho que o Estado não deve intervir na economia nacional de forma acentuada, devendo criar regras para favorecer a livre iniciativa e o empreendedorismo, o Estado não existe para produzir e gerenciar empresas mas para garantir a harmonia e a Ordem Pública entre seus filhos. Algumas empresas de setores estratégicos ate podem ficar sob o controle estatal, mas isso deve se limitar a segurança publica, quanto a siderurgia, extração de minério, extracao e refinamento de petróleo, e outros setores energéticos podem ficar sob o controle privativo.
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PATRIMÔNIO TOMBADO
PATRIMÔNIO TOMBADO
Flávio de Lemos Carsalade é arquiteto e presidente do IEPHA/ MG e o mesmo publicou um bom texto sobre o impacto econômico de Patrimônios Históricos Tombados e sua influência na economia local (veja o site www.pdturismo.ufsj.edu.br/artigos/mktcultural.shtml). Abaixo transcrevemos o texto do arquiteto.
“O patrimônio histórico é hoje importante nicho de negócios na área do
marketing cultural, movimentando grandes volumes de investimentos e
com grande presença na mídia face à visibilidade social dos imóveis históricos”.
Para que possamos perceber com clareza a importância desse
nicho de negócios, convém examiná-lo na sua especificidade com relação
às demais modalidades do setor cultural.
O patrimônio cultural não se restringe apenas a imóveis oficiais isolados,
igrejas ou palácios, mas na sua concepção contemporânea se estende a
imóveis particulares, trechos urbanos e até ambientes naturais de importância
paisagística, passando por imagens, mobiliário, utensílios e outros
bens móveis. (...) Outra característica importante do Patrimônio Histórico
é a grande pressão social no sentido de sua preservação, o que acabou
ensejando um grande número de leis, incentivo e linhas de crédito específicas
para o setor que, se combinadas com as da cultura de um modo
geral, complementam e ampliam o seu poder atrativo.”
“Assim, cada vez mais o patrimônio deixa de ser objeto de museu e se
insere no desenvolvimento econômico-social, começando a fazer parte
das relações cotidianas da sociedade, deixando de ser um campo isolado, tangível apenas em alguns momentos especiais”. Como alternativa de
desenvolvimento se mostra, inclusive, como importante aliado à geração
de empregos, na medida em que inova o mercado, cria novos campos de
trabalho e propõe a necessidade de qualificação de mão-de-obra. As mudanças
contemporâneas nas dinâmicas urbanas, na prestação de serviços
e nos modos de produção e estocagem reforçam a tese de inserção do
patrimônio histórico na economia.
Podemos citar alguns exemplos. O “revival” de centros históricos, com seu
charme, sua diferenciação e seu potencial tem acontecido em todo o mundo
e possibilitado recuperar centros que apresentavam grandes problemas
urbanos, face ao seu abandono. Revitalizados, eles se tornam centros turísticos
e de vitalidade econômica. Muitas vezes, os próprios edifícios em
áreas abandonadas têm um potencial enorme face às suas características
físicas, se prestando a um sem número de novas funções. A este respeito
podemos citar os galpões portuários que, com a mudança do processo de
estocagem para “containers”, resultaram em diversos novos usos desde
residências (Puerto Madero, em Buenos Aires) até “Shopping Centers”
(Fisherman’s Walf, em são Francisco)”.
“...A inserção do patrimônio histórico no desenvolvimento econômico e
social envolve modalidades econômicas de crescimento exponencial na
cena contemporânea como turismo, cultura e lazer. Considerando que
grande parte do turismo se faz baseado no patrimônio histórico, é possível
compreender o alcance dos investimentos que nesse patrimônio deverão
ser feitos nos próximos anos.”
“Dentro do cenário que acabamos de descrever, se insere um mercado
altamente competitivo, onde o empresário se distingue pela criatividade
e pelos nichos de negócios que consegue estabelecer. Para tanto, o patrimônio
histórico oferece um campo enorme. Se a isto acrescermos os
incentivos do marketing cultural, temos uma importante combinação de
demandas e oportunidades”.
“Em uma sociedade que se sofistica cada vez mais e na qual os negócios
têm seu sucesso baseado no diferencial, na criatividade e na descoberta
de novos nichos, o patrimônio histórico se destaca no cenário empresarial
Na medida em que combina opinião pública, legislação, recursos públicos
e contrapartidas a excelentes oportunidades de negócios, o patrimônio histórico
desponta de forma promissora para o ramo do marketing cultural”.
Realmente um Patrimônio Tombado sendo bem explorado pela iniciativa pública e privada pode ser um meio de fomentar a economia local. O turismo bem planejado pode ajudar a sobrevivência de pequenas comunidades que possua um Patrimônio em seu território. Algumas cidades exploram economicamente seus patrimônios religiosos como a cidade de Aparecida, Jerusalém, Roma e Meca. O turismo ecológico da Amazônia e de áreas de Preservação Ambiental também tem sido exploradas de maneira responsável trazendo um desenvolvimento sustentável para a comunidade local.
Flávio de Lemos Carsalade é arquiteto e presidente do IEPHA/ MG e o mesmo publicou um bom texto sobre o impacto econômico de Patrimônios Históricos Tombados e sua influência na economia local (veja o site www.pdturismo.ufsj.edu.br/artigos/mktcultural.shtml). Abaixo transcrevemos o texto do arquiteto.
“O patrimônio histórico é hoje importante nicho de negócios na área do
marketing cultural, movimentando grandes volumes de investimentos e
com grande presença na mídia face à visibilidade social dos imóveis históricos”.
Para que possamos perceber com clareza a importância desse
nicho de negócios, convém examiná-lo na sua especificidade com relação
às demais modalidades do setor cultural.
O patrimônio cultural não se restringe apenas a imóveis oficiais isolados,
igrejas ou palácios, mas na sua concepção contemporânea se estende a
imóveis particulares, trechos urbanos e até ambientes naturais de importância
paisagística, passando por imagens, mobiliário, utensílios e outros
bens móveis. (...) Outra característica importante do Patrimônio Histórico
é a grande pressão social no sentido de sua preservação, o que acabou
ensejando um grande número de leis, incentivo e linhas de crédito específicas
para o setor que, se combinadas com as da cultura de um modo
geral, complementam e ampliam o seu poder atrativo.”
“Assim, cada vez mais o patrimônio deixa de ser objeto de museu e se
insere no desenvolvimento econômico-social, começando a fazer parte
das relações cotidianas da sociedade, deixando de ser um campo isolado, tangível apenas em alguns momentos especiais”. Como alternativa de
desenvolvimento se mostra, inclusive, como importante aliado à geração
de empregos, na medida em que inova o mercado, cria novos campos de
trabalho e propõe a necessidade de qualificação de mão-de-obra. As mudanças
contemporâneas nas dinâmicas urbanas, na prestação de serviços
e nos modos de produção e estocagem reforçam a tese de inserção do
patrimônio histórico na economia.
Podemos citar alguns exemplos. O “revival” de centros históricos, com seu
charme, sua diferenciação e seu potencial tem acontecido em todo o mundo
e possibilitado recuperar centros que apresentavam grandes problemas
urbanos, face ao seu abandono. Revitalizados, eles se tornam centros turísticos
e de vitalidade econômica. Muitas vezes, os próprios edifícios em
áreas abandonadas têm um potencial enorme face às suas características
físicas, se prestando a um sem número de novas funções. A este respeito
podemos citar os galpões portuários que, com a mudança do processo de
estocagem para “containers”, resultaram em diversos novos usos desde
residências (Puerto Madero, em Buenos Aires) até “Shopping Centers”
(Fisherman’s Walf, em são Francisco)”.
“...A inserção do patrimônio histórico no desenvolvimento econômico e
social envolve modalidades econômicas de crescimento exponencial na
cena contemporânea como turismo, cultura e lazer. Considerando que
grande parte do turismo se faz baseado no patrimônio histórico, é possível
compreender o alcance dos investimentos que nesse patrimônio deverão
ser feitos nos próximos anos.”
“Dentro do cenário que acabamos de descrever, se insere um mercado
altamente competitivo, onde o empresário se distingue pela criatividade
e pelos nichos de negócios que consegue estabelecer. Para tanto, o patrimônio
histórico oferece um campo enorme. Se a isto acrescermos os
incentivos do marketing cultural, temos uma importante combinação de
demandas e oportunidades”.
“Em uma sociedade que se sofistica cada vez mais e na qual os negócios
têm seu sucesso baseado no diferencial, na criatividade e na descoberta
de novos nichos, o patrimônio histórico se destaca no cenário empresarial
Na medida em que combina opinião pública, legislação, recursos públicos
e contrapartidas a excelentes oportunidades de negócios, o patrimônio histórico
desponta de forma promissora para o ramo do marketing cultural”.
Realmente um Patrimônio Tombado sendo bem explorado pela iniciativa pública e privada pode ser um meio de fomentar a economia local. O turismo bem planejado pode ajudar a sobrevivência de pequenas comunidades que possua um Patrimônio em seu território. Algumas cidades exploram economicamente seus patrimônios religiosos como a cidade de Aparecida, Jerusalém, Roma e Meca. O turismo ecológico da Amazônia e de áreas de Preservação Ambiental também tem sido exploradas de maneira responsável trazendo um desenvolvimento sustentável para a comunidade local.
FEUDALISMO PARA CAPITALISMO
A Transição do Feudalismo para o Capitalismo
O texto a seguir foi extraído do site: http://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/transicao-feudalismo-para-capitalismo.htm a qual acrescentei os meus comentários
A Transição do Feudalismo para o Capitalismo
No sistema feudal não existia comércio, as relações eram à base de trocas de produtos, e toda produção era destinada ao sustento local.
As relações de trabalho se realizavam entre o senhor feudal, dono da terra que fazia parte da burguesia, e do outro lado o servo ou camponês, que era subordinado ao senhor feudal.
O servo trabalhava na terra do senhor e pagava um “aluguel” pelo seu uso, além de trabalhar três dias por semana de graça para ele.
O servo devia gratidão ao senhor pelo trabalho e proteção, a essa relação de dependência e gratidão dá-se o nome de vassalagem. Nesse período não existia trabalho assalariado, o que resultava numa dependência social entre senhor e servo.
No capitalismo as relações de produção e trabalho possuem características opostas ao feudalismo.
O sistema capitalista deixa explícita a função do dono dos meios de produção e do trabalhador que vende sua força de trabalho, outra característica fundamental do capitalismo é a incessante busca pelo aumento da produção, a busca de novos mercados consumidores e a busca de lucros.
Fases do capitalismo
Pré-capitalismo: ocorreu nos séculos XII ao XV, a produção era distribuída através das relações de troca de produtos, o trabalho assalariado não havia estabilizado, o produto era fruto do trabalho e não da venda da força de trabalho. Os artesãos eram donos dos ofícios (técnicas de trabalho), das ferramentas e da matéria-prima.
Capitalismo comercial: ocorreu entre os séculos XVI e XVIII, o artesão possuía autonomia, mas nesse período surgiu uma nova prática comercial. A maior parte do lucro ficava nas mãos dos comerciantes e atravessadores e não nas mãos de quem realmente produzia, essa é conhecida como a fase primitiva da acumulação de capital, e também pode ser considerada como uma fase de “especulação”.
Capitalismo industrial: é caracterizado pela aplicação de capital no setor industrial. O trabalho assalariado se fixa, e então fica nítido a separação de classes, à primeira classe pertencem os donos dos meios de produção e à segunda o trabalhador, que tem apenas sua força de trabalho.
O capitalismo industrial iniciou em meados do século XVIII na Inglaterra, se espalhou no século XIX por toda Europa, Estados Unidos e Japão e finalizou sua fase de expansão no século XX, alcançando as outras nações.
Capitalismo financeiro: é chamado também de capitalismo monopolista, nesta fase o capitalismo ficou marcado pelo poder do capital, das instituições financeiras. Os grupos e gigantescas multinacionais detinham os rumos do mercado, concentrando nas mãos um grande poder de decisão até mesmo no campo político.
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MEU COMENTÁRIO: O feudalismo e o capitalismo são relações imperfeitas de um homem submeter-se a outro para poder sobreviver, da mesma forma o comunismo é outra forma humana de arranjo social visando a sobrevivência. O ser humano esta sempre a procura de atalhos, meios e oportunidades para conseguir sobrevivência, autonomia, independência e finalmente poder e domínio sobre o próximo.
A história mostra que nos três casos de relação de trabalho houve injustiça e opressão. Sem Deus, toda forma de governo e relações humanas esta fadada ao fracasso. A história da humanidade é cíclica. Quem viaja muito rumo ao horizonte, acaba chegando no mesmo lugar.
Acredito que Deus esteja deixando a humanidade tentar todas as alternativas de governo e gerir a economia para no final mostrar que sem Deus não somos nada, somos incapazes de dirigir o nosso destino. Nós humanos somos miseráveis. Estamos todos viajando, grudados em um grão de areia cósmica e achamos que somos o ser mais importante do universo. Somos formigas em uma folha no meio do oceano sem saber o que nos espera no minutos seguinte a nossa ínfima existência.
O texto a seguir foi extraído do site: http://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/transicao-feudalismo-para-capitalismo.htm a qual acrescentei os meus comentários
A Transição do Feudalismo para o Capitalismo
No sistema feudal não existia comércio, as relações eram à base de trocas de produtos, e toda produção era destinada ao sustento local.
As relações de trabalho se realizavam entre o senhor feudal, dono da terra que fazia parte da burguesia, e do outro lado o servo ou camponês, que era subordinado ao senhor feudal.
O servo trabalhava na terra do senhor e pagava um “aluguel” pelo seu uso, além de trabalhar três dias por semana de graça para ele.
O servo devia gratidão ao senhor pelo trabalho e proteção, a essa relação de dependência e gratidão dá-se o nome de vassalagem. Nesse período não existia trabalho assalariado, o que resultava numa dependência social entre senhor e servo.
No capitalismo as relações de produção e trabalho possuem características opostas ao feudalismo.
O sistema capitalista deixa explícita a função do dono dos meios de produção e do trabalhador que vende sua força de trabalho, outra característica fundamental do capitalismo é a incessante busca pelo aumento da produção, a busca de novos mercados consumidores e a busca de lucros.
Fases do capitalismo
Pré-capitalismo: ocorreu nos séculos XII ao XV, a produção era distribuída através das relações de troca de produtos, o trabalho assalariado não havia estabilizado, o produto era fruto do trabalho e não da venda da força de trabalho. Os artesãos eram donos dos ofícios (técnicas de trabalho), das ferramentas e da matéria-prima.
Capitalismo comercial: ocorreu entre os séculos XVI e XVIII, o artesão possuía autonomia, mas nesse período surgiu uma nova prática comercial. A maior parte do lucro ficava nas mãos dos comerciantes e atravessadores e não nas mãos de quem realmente produzia, essa é conhecida como a fase primitiva da acumulação de capital, e também pode ser considerada como uma fase de “especulação”.
Capitalismo industrial: é caracterizado pela aplicação de capital no setor industrial. O trabalho assalariado se fixa, e então fica nítido a separação de classes, à primeira classe pertencem os donos dos meios de produção e à segunda o trabalhador, que tem apenas sua força de trabalho.
O capitalismo industrial iniciou em meados do século XVIII na Inglaterra, se espalhou no século XIX por toda Europa, Estados Unidos e Japão e finalizou sua fase de expansão no século XX, alcançando as outras nações.
Capitalismo financeiro: é chamado também de capitalismo monopolista, nesta fase o capitalismo ficou marcado pelo poder do capital, das instituições financeiras. Os grupos e gigantescas multinacionais detinham os rumos do mercado, concentrando nas mãos um grande poder de decisão até mesmo no campo político.
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MEU COMENTÁRIO: O feudalismo e o capitalismo são relações imperfeitas de um homem submeter-se a outro para poder sobreviver, da mesma forma o comunismo é outra forma humana de arranjo social visando a sobrevivência. O ser humano esta sempre a procura de atalhos, meios e oportunidades para conseguir sobrevivência, autonomia, independência e finalmente poder e domínio sobre o próximo.
A história mostra que nos três casos de relação de trabalho houve injustiça e opressão. Sem Deus, toda forma de governo e relações humanas esta fadada ao fracasso. A história da humanidade é cíclica. Quem viaja muito rumo ao horizonte, acaba chegando no mesmo lugar.
Acredito que Deus esteja deixando a humanidade tentar todas as alternativas de governo e gerir a economia para no final mostrar que sem Deus não somos nada, somos incapazes de dirigir o nosso destino. Nós humanos somos miseráveis. Estamos todos viajando, grudados em um grão de areia cósmica e achamos que somos o ser mais importante do universo. Somos formigas em uma folha no meio do oceano sem saber o que nos espera no minutos seguinte a nossa ínfima existência.
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