Caro Wamberto,
VIVA OS RICOS!
Estava analisando sua postagem quando resolvi pesquisar sobre quais são as pessoas que detêm o poder sobre os maiores grupos empresariais do Brasil. Mesmo não acreditando nos números da Revista Forbes, pois acredito que muitos ricos escondem suas fortunas para driblar o fisco. Suponhamos que este números sejam verdadeiros, pois no mínimo refletem em que setores se acumulam as riquezas.
No site:http://diegociconi.com/forbes-os-mais-ricos-do-brasil-59/ você poderá ver a lista das quinze pessoas mais ricas do Brasil. A grosso modo, percebi que apenas uma mulher esta nesta lista. Nenhum negro. Os setores da economia que enriqueceram estas pessoas foram: aviação, supermercado, metalurgia, cimento, alumínio, bancos, cerveja, perfumes e cosméticos, telecomunicações.
Estranho a ausência das grandes emissoras de TV do país, dos grandes latifundiários, das grandes construtoras e dos que faturam com petróleo e combustível e mais estranho ainda é a ausência de políticos históricos desta terra. Com certeza eles figuram na lista dos ricos, mesmo que em posições mais discretas.
Não podemos dizer que o Brasil seja um país que impede a ascensão social, muitos destes que figuram na lista dos mais ricos do país já tiveram uma vida modesta. Na minha família, há duas pessoas que posso considerar bem de vida ou rico. Um vivia modestamente em área rural no sertão de Sergipe e hoje é um latifundiário em Rondônia, já foi considerado o rei do café naquele Estado (Matéria do Fantástico da Globo) e possui milhares de cabeça de gado, distribuído em várias fazendas. Outro foi criado na periferia de Santos, no morro São Bento e hoje tem sua própria empresa, no ramo de Despachante Aduaneiro, morando em um triplex de alto luxo em área nobre de Santos.
Algumas pessoas tem uma habilidade natural para conseguir acumularem fortunas, não podemos generalizar e acusar os ricos de exploradores, desonestos e ladrões. Eu sempre considerei que ter muitos ricos em um país é um bom sinal de que a nossa economia esta relativamente bem. Além do que ricos geram empregos, criam indústrias, emprestam dinheiro, investem na produção de alimentos em larga escala e etc.
Nem todos nós temos vocação para sermos ricos, devemos nos contentar com o papel social que escolhemos ou que a vida nos proporcionou. Ser professor, por exemplo, não propiciará a nenhum de nós a possibilidade de acumular fortuna, mas pode satisfazer nossos anseios para esta vida e nos dá o privilégio de ter contribuído com a formação de muitas pessoas.
Além do mais, sou contra a igualdade plena para todos. Não acho justo que pessoas mais capacitadas, mais dedicadas, que se esforçam, tenha a mesma retribuição econômica do desatento, preguiçoso, menos capaz, indolente e gastador. Muitos que se tornaram ricos, sacrificaram todos os dias da sua vida, ao seu trabalho, pouparam, viveram para se enriquecerem. Outros, procuram valores na vida que não levam a riqueza material, mas também pode satisfazer suas necessidades físicas, psíquicas, emocionais e espirituais. Ser rico materialmente, não dá o direito de ser feliz e comprar a alegria, felicidade, amor, paz e outras sensações e valores imateriais e invisíveis.
Viva os ricos de dinheiro, de virtudes, de paz, de amor, de sabedoria e etc..
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O texto e as imagens abaixo, copiei do site:
http://diegociconi.com/forbes-os-mais-ricos-do-brasil-59/
Forbes: Os mais ricos do Brasil
Sim! Nós temos bilionários!
De acordo com a publicação de 2006 da revista Forbes (que publica anualmente a lista das pessoas mais ricas do mundo) o Brasil tem 16 bilionários. Veja a lista dos brasileiros mais ricos.
Joseph & Moise Safra
1. Joseph & Moise Safra
Ranking Geral da Forbes: 69
Fortuna estimada: US$ 7.4 Bilhões
Os irmãos controlam o sexto maior banco privado do País, o Safra. Joseph vem acelerando os negócios internacionais da família, muito além das fronteiras americanas. Agora estão no ramo das telecomunicações. Em Israel apostaram com sucesso na empresa de telefonia celular Cellcom. Por meio da BellSouth, no Brasil investiram na BCP (que foi vendida para a Claro) e no México na America Movil. Eles ainda mantem a participação na empresa Aracruz Cellulose. Além de serem os mais ricos do Brasil, são também os mais ricos da América do Sul.
Aloysio Faria
2. Aloysio de Andrade Faria
Ranking Geral da Forbes: 174
Fortuna estimada: US$ 3.8 Bilhões
O banqueiro exibe o vigor de um jovem. Em 1998, vendeu o Banco Real aos holandeses do ABN Amro por US$ 3 bilhões – dos quais US$ 2,1 bilhões pagos à vista -, para fundar um outro, o Alfa. Também é acionista majoritário de um grupo que inclui os hotéis e as rádios Transamérica, as lojas Casa & Construção, a rede de sorveteria La Basque e diversas fazendas.
Jorge Paulo Lemann
3. Jorge Paulo Lemann
Ranking Geral da Forbes: 200
Fortuna estimada: US$ 3.4 Bilhões
Fundador do Banco Garantia e um dos donos da AmBev, Lemann está entre os banqueiros de investimentos mais badalados e imitados do País. Foi sua idéia a criação do GP Investimentos, o primeiro e o maior fundo de private equity do Brasil. Sua especialidade é comprar pedaços de empresas (como Telemar, Ferrovia Centro-Atlântica e Gafisa), dar um impulso na companhia e revender as ações com lucro.
Antonio Ermirio de Moraes
4. Antonio Ermirio de Moraes
Ranking Geral da Forbes: 214
Fortuna estimada: US$ 3.2 Bilhões
O empresário Antônio Ermírio de Moraes dispensa apresentações. Dono de um dos maiores grupos empresariais do País – o Grupo Votorantim. Formado em engenharia metalúrgica na Universidade do Colorado, nos EUA, em 1945. Na volta dos EUA, foi trabalhar na CBA (Companhia Brasileira de Alumínio), em 1949. Hoje, preside a empresa, que é a segunda maior produtora de alumínio do País.
Julio Bozano
5. Julio Bozano
Ranking Geral da Forbes: 486
Fortuna estimada: US$ 1.6 Bilhões
Começou com uma pequena distribuidora de valores, nos anos 1960, em sociedade com o ex-ministro Mário Henrique Simonsen. Com a venda do Banco Bozano, em 2000, para o Santander, afastou-se da linha de frente dos negócios no Brasil. É um dos principais sócios privados da Embraer. Atualmente dedica-se à criação de cavalos puro-sangue e a coleções de arte.
Abilio Diniz
6. Abilio dos Santos Diniz
Ranking Geral da Forbes: 486
Fortuna estimada: US$ 1.6 Bilhões
Assumiu o controle da Companhia Brasileira de Distribuição (Grupo Pão de Açúcar) em 1991, quando a empresa estava à beira da bancarrota, com faturamento anual de R$ 1,7 bilhão e prejuízo de R$ 110 milhões. Diniz comandou a volta por cima, reconquistando a liderança do mercado que tivera na década de 1980. Também detem o controle acionário do Grupo Sendas, a maior rede de supermercados do Rio de Janeiro.
Marcel Herman Telles
7. Marcel Herman Telles
Ranking Geral da Forbes: 512
Fortuna estimada: US$ 1.5 Bilhões
Em parceiria com outros brasileiros bilionários, Telles investiu e ajudou a tornar a AmBev a terceira maior empresa de cerveja do mundo antes de se juntar a Interbrew em 2004 formando a InBev. Telles comanda a InBev que está se expandindo e desenvolvendo-se em países como a China.
Guilherme Peirao Leal
8. Guilherme Peirao Leal
Ranking Geral da Forbes: 562
Fortuna estimada: US$ 1.4 Bilhões
É Presidente Executivo, um dos fundadores, e membro do Conselho de Administração da Natura Cosméticos, empresa brasileira com mais de 3 mil funcionários, faturamento anual superior a R$ 2 bilhões, operando no Brasil, Bolívia, Chile, Argentina e Peru.
Antonio Luiz Seabra
9. Antonio Luiz Seabra
Ranking Geral da Forbes: 562
Fortuna estimada: US$ 1.4 Bilhões
Seabra fundou a Natura Cosméticos em 1969 com uma única loja em São Paulo. Nos anos 70 adotou o modelo da pioneira Avon de vendas porta-à-porta. Hoje a empresa conta com mais de 519.000 consultores vendendo cremes e maquiagem no Brasil, Argentina, Chile, México e Peru. Seabra controla a Natura juntamente com seu co-fundador, Guilherme Peirao Leal.
10. Elie Horn
Ranking Geral da Forbes: 606
Fortuna estimada: US$ 1.3 Bilhões
Trabalha no ramo imobiliário desde os 17 anos. É controlador da Cyrela, a maior contrutora e incorporadora do Brasil. Nascido em Alepo, na Síria (curiosamente, assim como Joseph e Moise Safra) ele chegou ao Brasil na década de 50, ainda garoto. O empresário confidenciou que também estuda a possibilidade de deixar parte de sua fortuna para uma fundação, a exemplo do que fez Bill Gates e Waren Buffet (primeiro e segundo homens mais ricos do mundo, respectivamente) que doaram grande parte de suas fortunas para a Fundação Bill & Melinda Gates. Essa entidade, porém, não poderia levar seu nome ou a marca Cyrela. A explicação para essa iniciativa iria além da filantropia. “Não quero tirar dos meus filhos o prazer de construir algo com as próprias mãos”, disse Horn.
Carlos Alberto Sicupira
11. Carlos Alberto Sicupira
Ranking Geral da Forbes: 606
Fortuna estimada: US$ 1.3 Bilhões
Participante do trio de investidores e banqueiros que criaram a AmBev, uma das maiores empresas de cerveja do mundo. Sicupira tem grande participação nas Lojas Americanas. Ele se diverte praticando caça submarina, que inclusive possui diversos recordes mundiais.
12. Dorothéa Steinbruch
Ranking Geral da Forbes: 645
Fortuna estimada: US$ 1.2 Bilhões
Viúva, mãe de três filhos é dona da maior empresa de aço do Brasil, Companhia Siderurgica Nacional (CSN). As famílias Steinbruch e Rabonovitch, através da Vicunha Textile, pagaram 800 milhões em 1993 para controlar a CSN. No último ano a família Steinbruch comprou a parte dos Rabinovitch, hoje avaliados em 900 milhões por 588 milhões. Dorothéa não trabalha na administração da empresa, deixando essa tarefa para seu filho Benjamin.
Henrique Constantino
13.14.15.16. Henrique Constantino, Joaquim Constantino Neto, Ricardo Constantino, Constantino de Oliveira Jr
Ranking Geral da Forbes: 698
Fortuna estimada: US$ 1.1 Bilhões cada (totalizando 4.4 bilhões)
Há cinco anos, a Gol Linhas Aéreas Inteligentes (Gol) era apenas um conceito. Hoje a empresa brasileira é uma companhia aérea altamente visível e próspera que está agitando toda a América Latina.
Em apenas quatro anos, as operações da Gol ganharam renome entre analistas financeiros e especialistas da indústria no mundo inteiro. Mas para manter sua trajetória de rápido crescimento, a empresa percebeu vários meses atrás que precisaria reter seus principais executivos, atrair novos talentos e manter todos focados em sua missão de baixo-custo, baixa-tarifa. É uma meta difícil de se atingir em uma indústria caracterizada pela árdua concorrência e pelo crescente número de falências.
Hoje a família Constantino, controladora da Gol é uma das famílias mais ricas do Brasil.
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